O CONTROLE ILIMITADO DAS EMPRESAS-PLATAFORMA NA SOCIEDADE DA VIGILÂNCIA E OS IMPACTOS NAS GREVES
DOI :
https://doi.org/10.21783/rei.v6i3.538Résumé
Com o avanço e o desenvolvimento da tecnologia, os empregadores tem utilizado dispositivos tecnológicos que potencializam o poder diretivo e de controle sobre os trabalhadores. Por outro lado, o emprego dessas tecnologias está limitado a algumas garantias e direitos fundamentais do ser humano, como o direito à privacidade, à intimidade, à liberdade de expressão, ao direito de reunião e está sujeito às obrigações contratuais de transparência e de lealdade. Este ensaio objetiva, por meio de estudos de algumas greves e manifestações que vêm ocorrendo em face de empresas-plataformas, refletir sobre o controle ilimitado que está sendo implantado em relação ao trabalho uberizado. Pretende também observar como esse controle está sendo viabilizado pela própria adesão dos trabalhadores à lógica empresarial. Elege-se, como metodologia, a análise bibliográfica e de dados, assim como o estudo de algumas entrevistas que revelam a dimensão desse controle sobre o trabalho humano.
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